segunda-feira, 26 de março de 2018

Arte Bizantina

Constantinopla foi fundada em 330, pelo Imperador Constantino. Lá se localizava Bizâncio, uma antiga colônia grega que abrigava várias culturas (greco-romano e oriental), dando origem ao termo bizantino para designá-las.
O império foi dividido em 395, pelo Imperador Teodósio:



Império Romano do Ocidente - a capital Roma, foi tomada pelos bárbaros completamente em 476 - início da Idade Média.
Império Romano do Oriente (Império Bizantino) - se manteve até 1453 com a tomada dos turcos da capital Constantinopla - início à Idade Moderna.
O império Bizantino teve suas manifestações no ápice, no governo do Imperador Justiniano, cujo reinado foi entre os anos de 527-565.

Características da Arte Bizantina



  • Expressão de poder, grandiosidade e riqueza. Ex.: Basílica de Santa Sofia, construída no governo de Justiniano;
  • O imperador era considerado sagrado e representante de Deus na Terra;
  • Uso da frontalidade, proveniente da arte egípcia, dava ideia de autoridade e respeito ao personagem;
  • Toda representação era rigorosamente recomendada pelos sacerdotes para os artistas: local das mãos, pés, dobras das roupas, etc., assim como o local dos personagens;


  • Personalidades oficiais, como o Imperador Constantino, era representado como personagens sagrados, como Jesus Cristo e seus apóstolos, e vice versa (Cristo aparecia como rei, etc.);
  • As basílicas eram construídas em planos quadrados sobre uma grande cúpula e havia equilíbrio entre as partes.
Ainda no governo de Justiniano, quando ele quis reunificar o Império Romano, século VI, iniciaram-se as guerras. A cidade de Ravena era ponto estratégico para conquista da Península Itálica, que foi conquistada em 540, e Ravena se tornou domínio bizantino na Itália. A cidade, antes da presença do Imperador, já havia tido contato com a cultura bizantina. Um grande exemplo disso é a construção do mausoléu da Imperatriz Gala Placídia.

Προχτες ηταν η επετειος της δευτερης αλωσης της Κωνσταντινουπολης. Μιας και εκανα την κακη αρχη στο προηγουμενο ποστ να ανεβασω “γκαλερι” απο φωτογραφιες, δεν πειραζει αμα κανω παλι το …



Foi no governo dele que as obras bizantinas eram mais amadurecidas pela arte e após a sua morte, em 565, as dificuldades para manter o império unido eram nítidas. Ele permaneceu até o fim da Idade Média, com a tomada dos turcos, na invasão de Constantinopla, a capital.

terça-feira, 20 de março de 2018

A Arte Grega

A arte grega foi considerada livre, pois valorizava o homem, como sendo o ser mais importante do universo. A inteligência humana era superior à fé, encontrada na civilização egípcia. O dia a dia, a natureza e as manifestações dos gregos eram retratadas na arte. Eles procuravam o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, pois estavam em busca da perfeição.
Suas características são buscar a beleza das coisas, a superioridade do homem, a razão e a democracia.
Contexto da Arte Grega
Sua civilização se deu entre o século XII a.C e X a. C.
Na formação inicial, participaram os aqueus, jônios, dórios e eólios, depois foram se reunindo em grupos, chamados 'pólis' grega, os povos da Grécia continental e das ilhas do Mar Egeu. No início, eram uma sociedade pobre, mas depois enriqueceram, tiveram contato com a cultura egípcia e desenvolveram a sua própria arte.


arte grega começou a se manifestar em quatro períodos:
  • Período Homérico (776 a.C.);
  • Período Arcaico (século VIII a VI a.C.);
  • Período Clássico (século V a IV a.C.);
  • Período Helenístico (século III a II a.C).

Escultura Grega

A arte grega é marcada pela sua escultura, no final do século VII a.C. No Período Arcaico, eles começaram a esculpir e mostrar a influência que a escultura egípcia tinha sobre eles. Estátuas eram perfeitas. Inicialmente, o material era feito com mármore, cujo nome era Kouros, que significa homem jovem. O escultor fazia com que a estátua fosse um objeto belo e não somente a estátua de um homem.

O escultor valorizava a simetria natural, assim como os egípcios e ele esculpia a figura de homens nus eretos, numa posição frontal. Mas, como não havia regras rígidas para sua produção, a escultura evoluiu: a escultura possuía a cabeça mais levantada, como em pose, o corpo descansava sobre uma das pernas e o quadril era um pouco mais alto que o outro. Um exemplo disso é a escultura de Efebo de Crítios.
Como o mármore se quebrava facilmente, por ser pesado, foi substituído pelo bronze, mais leve e permitia dar mais movimento à escultura. Um exemplo é a escultura do Zeus Artemísio, em que braços e pernas traduzem movimento; porém, seu tronco era imóvel.
O problema da imobilidade do tronco, também feita na estátua Discóbolo, de Miron, foi resolvido por Policleto, em sua escultura Doríforo, mostrando um homem pronto a dar um passo.

Arquitetura Grega

A arquitetura grega tinha um único objetivo: proteger as estátuas dos deuses das ações do tempo.
Em seus templos, uma das características era a simetria entre a frente e os fundos (pronau e opistódomo, respectivamente). E foi a partir deles que se iniciaram as colunas, cujo modelo era de origem dórica ou jônica.

  • Ordem Dórica: simples e maciça.
  • Ordem Jônica: mais detalhada e com mais leveza.
Ao longo da evolução da arquitetura, os elementos que compunham as colunas, junto com o entablamento poderiam variar, tanto é que foi criado um capitel coríntio para ser colocado no lugar de um capitel da ordem jônica, para enriquecê-la, por exemplo.
Havia um espaço chamado frontal, um telhado grego ornamentado por esculturas e ficava tanto na parte da frente quando na de trás do templo. Outra decoração se encontrava nas métopas, que eram decoradas com relevos de esculturas. E também, no friso, que possuía o problema por ser longo, mas foi resolvido no Partenon, quando o escultor utilizou o tema de uma procissão em honra à deusa Atena.

Pintura Grega

A pintura foi utilizada para decorar a arquitetura, nas métopas, substituindo as esculturas, e principalmente na cerâmica. Havia um equilíbrio entre os vasos e a pintura.
Anteriormente, esses vasos eram usados em rituais religiosos para armazenar coisas, depois passaram a simbolizar um objeto artístico. Pessoas e cenas mitológicas eram representadas na pintura, com uma técnica onde o pintor fazia as imagens em preto e com um instrumento pontiagudo.

Assim, os vasos produzidos mostravam a harmonia existente entre as cores, os desenhos e o espaço utilizado para a pintura.
O maior pintor da arte grega foi Exéquias, que teve como uma das principais e famosas obras "Aquiles e Ajax jogando". Dispondo os personagens de forma harmoniosa.
No ano 530 a.C., um discípulo dele revolucionou a forma de pintar em vasos: deixou o fundo negro e as figuras ficaram vermelhas, na cor do barro cozido, dando mais vivacidade às imagens.

Período Helenístico

No final do século V a.C., após a morte de Felipe II, rei da Macedônia, que dominou as cidades estados da Grécia, seu sucessor, Alexandre, O Grande, construiu um vasto império. Com sua morte, o seu império foi dividido em vários reinos que, segundo os historiadores receberam o nome de helenístico.
Nesse período, no século IV a.C., as características da escultura são:
  • Naturalismo: representada pela idade, personalidade, emoções e sentimentos;
  • Representação: a escultura traduzia a paz, a liberdade, o amor, etc;
  • Nu feminino: as figuras esculpidas de mulher, anteriormente eram sempre vestidas;
  • Princípio de Policleto: opor membros tensos aos relaxados combinando-os com o tronco, garante movimento e sensualidade. Ex.: Afrodite de Melo, Vênus de Milo, com uma nudez parcial e esse princípio.
  • As esculturas eram representadas em grupos: na segunda metade do século III a. C. Ex.: a cópia romana de 'O Soldado Gálata' e sua mulher, o original grego se perdeu. Feita de forma a ser bela vista de todos os ângulos e revelando uma carga de dramaticidade.

Obras Famosas do Período

  • Afrodite de Cnido, esculpida por Praxíteles;
  • Afrodite de Cápua, de Lisipo, representando a sensualidade de uma deusa com os troncos despidos;
  • Vitória de Samotrácia, marcou o século III a. C. Pela mobilidade, traduzida pelo vento, em suas vestes e com asas abertas, significando vitória.

Características da Arquitetura

  • O sentimento cidadão e democrático foi substituído pelo individualista;
  • Casas com mais conforto e espaço, no século IV a.C.;
  • O coro foi substituído pelo desempenho dos atores;
  • Mudança na estrutura dos teatros: o palco sofreu uma remodulação, no século II a.C., os atores eram representados isolados e destacados, aproximando-se mais do público. Desenvolveu-se mais tarde, com os romanos. Ex.: Teatro de Priene, no século II a. C.

segunda-feira, 19 de março de 2018

A escrita egípcia

O CONHECIMENTO E AS ARTES
Os egípcios desenvolveram importantes conhecimentos em diversas áreas: na aritmética, na astronomia, ma química e na área da saúde.
A medicina egípcia apresentava grandes avanços, como a criação de tratamentos médicos, delicadas intervenções cirúrgicas e tratamento de doenças, destaca-se ainda, a mumificação de cadáveres.
A fim de resolver problemas práticos desenvolveram técnicas como o controle das inundações, a construção de sistemas hidráulicos, a preparação da terra para a semeadura de acordo com o ciclo das estações.
As manifestações artísticas tinham evidente conotação religiosa sempre voltadas para a glorificação dos deuses e a vida de alguns faraós. Na arquitetura e na engenharia a construção de pirâmides e templos representaram um grande avanço em tais áreas.

A ESCRITA EGIPCIA

A escrita egípcia era feita com sinais ou caracteres pictóricos que representavam imagens de pássaros, insetos, objetos, etc., conhecidos como hieróglifos.
Segundo a maioria dos historiadores, os egípcios começaram a utilizar os hieróglifos por volta de 3200 a.C. Essa, com certeza é uma das escritas mais antigas do mundo.
Nesta escrita, cada sinal representava um objeto: havia partes do corpo humano, plantas, animais, edifícios, barcos, utensílios de trabalho, profissões, armas. Com o tempo, esses desenhos foram substituídos por figuras mais simplificadas ou por símbolos gráficos.
Para representar sentimentos, como ódio ou amor, ou ações como amar e sofrer, os egípcios desenhavam objetos cujas palavras que os designavam tinham sons semelhantes aos das palavras que os hieróglifos se referiam a algo concreto, havia um sinal vertical ao lado de cada figura. Se fossem referentes a algo abstrato, havia o desenho de um rolo de papiro. Se correspondesse à determinada pessoa, os hieróglifos traziam sempre a imagem de uma figura feminina ou masculina, mostravam um pequeno sol. Para completar, os hieróglifos podiam ser escritos da direita para a esquerda ou vice-versa a ordem certa, em cada caso, dependia da direção dos olhos das figuras humanas ou dos pássaros representados.

            A partir dos hieróglifos, os egípcios desenvolveram outros sistemas. Veremos agora, em síntese, como eram empregados esses sistemas:
  • Hieroglífico: considerado sagrado, era utilizado pelos sacerdotes;
  • Hierático: era mais simples, utilizado pelos escribas nos papiros;
  • Demótico: o mais simplificado era de uso popular

Para escrever era utilizado o papiro, espécie de papel fabricado com o talo de uma planta de mesmo nome, acompanhado de pincéis, paletas, tinteiros e um pilão. Quando eles iam escrever esmagavam os pigmentos no pilão e depois transferiam a tinta para o tinteiro, que tinha duas cavidades: Uma para tinta vermelha e outra para a tinta preta. Os pincéis eram umedecidos com água que ficava numa bolsa de couro. Algumas paletas tinham caráter espiritual para os escribas, sendo guardadas em seus túmulos.
A escrita hieroglífica foi decifrada pelo francês Jean-François Champollion, que, após anos de estudo, concluiu seu trabalho em 1822, decifrando a Pedra de Roseta, um pedaço de basalto negro onde estava gravado um texto em grego, hieróglifos e demótico.
Quem realizava este trabalho de registro eram os escribas. Os escribas eram altos funcionários a serviço do faraó. Tinham como dever, anotar o que acontecia nos campos, contar os grãos, registrar as cheias do Nilo, calcular os impostos que os camponeses deveriam pagar, escrever contratos, atas judiciais, cartas, além de registrar os outros produtos que entravam no armazém.
Além da escrita, os escribas tinham que conhecer as leis, saber calcular impostos e ter noções de aritmética. Os escribas possuíam um pictograma próprio, representado pela paleta. Lê-se sech (escrever), e faz parte das palavras relacionadas com arquivos, impostos e tributos.

A “Lei da Frontalidade”: entendendo as pinturas egípcias

Quando se pensa na antiguidade egípcia é comum lembrar de imagens tais quais as pirâmides, múmias e claro, das pinturas parietais. Para quem não está acostumado, as pinturas egípcias poderão despertar um certo estranhamento e até desconforto, porém, está reservado a elas igualmente muita admiração.
Embora popularizada na atualidade graças a cultura popular — principalmente devido a Egiptomania —, é um grande fato que a arte egípcia é composta, em sua maioria esmagadora, de artistas anônimos (BRANCAGLION Jr., 2001). Não conhecemos muitos nomes responsáveis pelas belas peças que hoje encontram-se em museus ao redor do mundo e os poucos que temos ciência não foram por assinar suas obras (o que não era uma prática), mas porque seus nomes foram descobertos acidentalmente em seus ateliês, durante escavações arqueológicas.
As pinturas parietais — tema desse post — possuíram um importante papel para essa civilização que se desenvolveu às margens do Nilo. Elas foram utilizadas como uma forma de comunicação e até uma maneira de auxiliar ou garantir que os falecidos alcançassem seus desejos ou sonhos no além-vida.
Exemplo de ilustração egípcia. Imagem disponível em EINAUDI, Silvia. Coleção Grandes Museus do Mundo: Museu Egípcio Cairo (Tradução de Lúcia Amélia Fernandez Baz). 1º Título. Rio de Janeiro: Folha de São Paulo, 2009. p. 94.
Embora pareça bastante complexa, a pintura egípcia costumava seguir alguns padrões como, por exemplo, a cor de pele poder variar de acordo com o gênero da pessoa (homens com um tom avermelhado, quase cobre e mulheres com um tom amarelado) e os indivíduos de classes mais altas ou considerados como o mais importante na cena representados maiores (HAGEN et al, 1999; GOMBRICH, 2008).
Outro padrão tem a ver com a tradição de registrar uma pessoa ou divindade de lado, em uma postura bastante rígida. Na arqueologia egípcia não existe um termo especifico para este tipo de retrato, mas nos estudos de arte convencionou-se a chamar esse tipo de representação como “Lei da Frontalidade”. Nela os personagens são mostrados com a cabeça, os braços e pernas de perfil (1), mas, com os olhos, os ombros e tronco de frente (2), criando assim uma combinação de a visão frontal e a lateral (CASSON, 1983; HAGEN et al, 1999).
Imagem disponível em CASSON, Lionel. O Antigo Egito. Rio de Janeiro: José Olympio, 1983.
Os motivos para esse tipo de reprodução são desconhecidos. Alguns já sugeriram que poderia ser uma ausência de perícia dos antigos artistas, outros que seria uma tentativa de passar uma mensagem de onipotência e existe os que a defendem como possuidora de um arranjo excepcional (CASSON, 1983; BRANCAGLION Jr., 2001; GOMBRICH, 2008). Me utilizo aqui das palavras de Gombrich:
Vale a pena pegar um lápis e tentar reproduzir um desses desenhos egípcios “primitivos”. Nossas tentativas vão sempre parecer inábeis, assimétricas e deformadas. Pelo menos, as minhas parecem. Pois o sentido egípcio de ordem em todos os detalhes é tão poderoso que qualquer variação, por mínima que seja, parece desorganizar inteiramente o conjunto (GOMBRICH, 2008, p. 64).
Como eram feitas:
O trabalho era efetuado por um grupo de desenhistas (sesh[1], em egípcio antigo) ou os “desenhistas escultores” (sesh kedut) e cada um ficava responsável em efetuar uma determinada tarefa (STROUHAL, 2007):
Ilustração: Lloyd K. Townsend.
(1) A parede era nivelada e usualmente coberta por uma camada de estuque, que era polida (STROUHAL, 2007);
(2) Então um quadriculado era pintado, para dar apoio ao futuro desenho. Essa técnica permitia que o desenhista se guiasse e pudesse transmitir a ilustração, que provavelmente já estava feita em uma superfície menor (um pedaço de pedra ou uma madeira coberta de estuque), para a parede (HAGEN et al, 1999; STROUHAL, 2007; GOMBRICH, 2008);
(3) Alguns remanescentes arqueológicos nos sugerem que um rabisco era feito primeiro e depois era corrigido por um desenhista mais experiente (STROUHAL, 2007);
(4) As cores eram obtidas de minerais tais como ocre ou sulfato de arsênico (para o amarelo-claro), malaquita e cal (para verde), carvão (para preto), óxido de ferro ou hematita (para vermelho), silicato de cobre ou sais de cobalto (para azul); esses materiais eram misturados com clara de ovo ou cera de abelha para criar uma consistência pastosa (CASSON, 1983; STROUHAL, 2007).
Parede da tumba do faraó Horemheb. Foto: Kodansha Ltd. Imagem disponível em STROUHAL, Eugen. A vida no Antigo Egito (Tradução de Iara Freiberg, Francisco Manhães, Marcelo Neves). Barcelona: Folio, 2007. p. 164.
Como em qualquer sociedade, naturalmente o Egito Antigo possuía as suas exceções. Nem todas as mulheres eram representadas mais claras que os homens, assim como nem todas as imagens eram representadas de perfil. Ademais, os estilos de pinturas variaram com o tempo. Em dados períodos será possível encontrar representações mais naturalistas, em outros com um caráter mais relaxado, sem a rigidez que o cânone artístico comumente empregava. É necessário que os estudantes estejam cientes da variedade da arte egípcia e seus autores, apesar do que a tradição artística pode sugerir, a exemplo da própria “Lei da Frontalidade”.
Musicistas e dançarinas trabalhando em uma festa. Autor da foto: desconhecido.

A arte egípcia

arte egípcia por um lado, é marcada pela escrita avançada e pela religião. Ela foi capaz de determinar o modo de vida, as relações sociais e hierarquias, direcionando todas as formas de representação artística daquele povo.
Eles eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses e esses poderiam mudar o curso de vida de cada um. Acreditavam, também, na vida após a morte. Baseados nisso, vemos túmulos, estátuas e vasos que eram deixados com os mortos. Toda a arquitetura egípcia, como exemplo, as pirâmides, eram edificadas sob contruções mortuárias, as chamadas tumbas. Elas eram idênticas às casas onde os faraós habitavam em vida. As pessoas de classe social mais importante eram sepultadas nas mastabas, que deram origem às grandes pirâmides.
A classe social era dividida entre sacerdotes e faraós, fazendo parte da classe alta, e de comerciantes, artesãos e camponeses, e mais abaixo ainda da camada estavam os escravos. Esse império se iniciou com Djoser o Antigo Império (3200-2200 a.C.) seu contribuição foi transformar o Baixo Egito no centro do reino. O império é dividido em:
  • Antigo Império - 3200 a 2300 a. C.
  • Médio Império - 2000 a 1580 a. C. - as convenções e o conservadorismo mostravam esculturas e retratos que representavam a aparência ideal e não a real das pessoas.
  • Novo Império - 1580 a 525 a. C.
Destaques que marcaram a imponência e poder do faraó:
  • A pirâmide de Djoser, na região de Sacará, construída pelo arquiteto Imotep;
  • Pirâmides do deserto de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos, sendo a maior a primeira.
  • Esfinge do Egito Antigo: uma representação do faraó Quéfren, a mais conhecida.

Pintura Egípcia

Pintura EgípciaA arte, no período era padronizada, pois seguia critérios religiosos; assim, não se fazia uso da criatividade ou da imaginação. As pinturas eram anônimas e não registravam o estilo do artista, mas o faraó. A primeira regra a ser seguida era:
A lei da frontalidade: era obrigatória e consistia na representação de pessoas com o tronco de frente, os pés, a cabeça e as pernas ficavam de perfil. Portanto, não era uma arte naturalista. Na escultura, apesar das convenções, as estátuas eram representadas de acordo com os traços particulares da pessoa, principalmente a posição que ocupava na sociedade, o seu trabalho e traços raciais.
Depois, no Médio Império, o Egito apresentava suas esculturas e retratos com uma aparência ideal e não real, como, por exemplo, os reis. Já no Novo Império, o ápice do crescimento egípcio, é marcado pela reconstrução de templos inacabados.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Arte é comunicação


As pessoas comunicam-se com seus semelhantes de várias formas. Uma delas é a linguagem Artística, que é tão antiga quanto o homem.
Na Pré-História, há mais ou menos quarenta mil anos, quando o homem pintava cenas de caça e de guerra, símbolos de fecundidade, de vida e de morte, através dos traços ou manchas esquemáticas, já estava sugerindo o primeiro sistema de comunicação. Você percebeu como a Arte é antiga?
As pinturas que os homens pré-históricos faziam nas paredes das cavernas chamavam-se Pintura Rupestre que quer dizer gravado ou traçado na rocha.

Você observou como as duas imagens acima, o primeiro feito na Europa, há cerca de 40.000 anos, e o segundo feito no Brasil há mais ou menos 10.000 anos, parecem tão semelhante? Pelo seu traçado e estilo percebemos como era a vida dos nossos antepassados. Os homens desse período usavam técnicas rudimentares e até mesmo as próprias mãos como pincel para executar o trabalho. Retiravam a tinta do barro ou das folhas e frutas da natureza. Veja como o homem buscava soluções inteligentes, dentro de suas condições, para tentar se comunicar. Percebeu com a Arte é importante, como registro histórico, para conhecermos a História da Humanidade?

Mais sobre Arte rupestre:

Vídeo: Arte Pré-Histórica

Vídeo: Arte Rupestre - Piauí - Brasil


            Vídeo: Como se faz Arte Rupestre, passo a passo


      Vídeo: Fazendo um pintura rupestre

Desde a Pré-História o homem mostrava sua necessidade de comunicar-se através de outras linguagens. Antes mesmo de falar ou escrever, ele dançava e desenhava; por isso, podemos afirmar que a primeira linguagem com a qual o homem se comunicou foi a Linguagem Artística.

Você já observou, que a todo instante, nossa atenção é atraída por alguma imagem?










 São as mais modernas e contemporâneas formas artísticas de comunicação visual. Servimo-nos de vários recursos para passar a nossa mensagem e tudo o que foi citado faz parte da arte de Comunicação – Expressão.
Buscando mostrar o que via, pensava, sentia, conhecia e imaginava o artista, desde a Antiguidade, comunicava-se através das suas obras, das mais variadas formas. E nos vários momentos históricos e nos fatos importantes ocorridos no mundo, o artista inovava a comunicação visual, dando-lhe características, tendências e corpo de obra de arte.








Mas o importante é que você perceba que cada artista, na sua época e da sua maneira, criou imagens cheias de significado e simbolismo. Como diz Ernest Fischer: “O homem é por princípio um mágico, e como mágico transforma o mundo”.

Usando a madeira, o osso, o barro, a pedra ou o metal, o homem faz estátuas e esculturas, modela formas, cria imagens, como num passe de mágica. Com o lápis e pincel, ele desenha e pinta imagens que sua mente criativa elabora e sua pessoa vive. Ele transforma em obras a comunicação do seu pensamento elaborado e reproduzido, não somente pela palavra ou pela escrita, mas pela forma com a qual ele melhor se identifica e o torna feliz, que é a obra de arte, ou seja, a sua Composição Visual.

Valendo 5 pontos

Então agora reflitam sobre o texto acima, e escrevam com suas palavras (mínimo 4 linhas) como você percebe a arte ao seu redor. Postem nos comentários e não esqueçam de colocar nome e de qual sala. 
Postar até 08 de março de 2018.